segunda-feira, 31 de março de 2014

Copersucar e Cargill fazem associação para venda de açúcar

Cada empresa terá fatia de 50% na nova companhia

A brasileira Copersucar e a multinacional Cargill anunciaram na última quinta-feira um acordo para combinar suas atividades globais de comercialização de açúcar em uma joint venture (associação) que irá originar, comercializar e vender açúcar bruto e refinado.
"A joint venture consolidará a capacidade de ambas as empresas, visando aumentar a eficiência, a qualidade e os serviços na cadeia produtiva de açúcar, além de alavancar um profundo conhecimento do mercado mundial para beneficiar nossos clientes", disseram as companhias, em comunicado conjunto.
Cada empresa terá fatia de 50% na nova companhia, que poderá entrar em operação no segundo semestre deste ano, quando é esperada a aprovação de autoridades regulatórias. (Leia mais)

A vida é como eco - por Daniel Luz

Na coluna "Recarregando a Bateria Humana" desta semana...

“seja Bondoso com as pessoas em seu caminho de ida, pois você as encontrará em seu caminho de volta”
-  Wilson Mizner, (1893 – 1933) Dramaturgo americano

A vida é como eco
“Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles... Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados. Perdoem e serão perdoados. Deem, e lhes será dado... Pois a medida que usarem também será usada para medir vocês. ”
Palavras de Jesus, registradas no Evangelho de Lucas (Lucas 6.31,37,38)

A vida é como eco. Se não gostamos do que recebemos, devemos prestar atenção no que emitimos.
Um garotinho vivia com seu avô no alto de uma montanha. Frequentemente, só para ouvir o som de sua voz ecoando, ele saía, colocava as mãos ao redor da boca e gritava: “ALÔ!” Das montanhas a resposta vinha: “ALÔ... ALÔ... alô... alô...”. Depois que ele gritava vinha a resposta: “EU AMO VOCÊ... EU AMO VOCÊ... Eu amo você... Eu amo você...”
Um dia ele se comportou mal e seu avô o disciplinou severamente. Reagindo agressivamente, o garotinho balançou seu braço e gritou: “EU ODEIO VOCÊ!” para sua surpresa, as rochas e picos das montanhas responderam dessa forma: “EU ODEIO VOCÊ... EU ODEIO VOCÊ... Eu odeio você... Eu odeio você...”
A vida é assim. Chame isso de uma das leis imutáveis da natureza humana. Nós recebemos exatamente o que damos. A vida lhe devolve tudo o que você diz e faz. A vida é simplesmente um reflexo de nossas ações. Ela lhe devolve tudo o que você dá a ela.
Sua vida não é uma coincidência: ela reflete você! Se quiser saber quem é o responsável pela maioria de seus problemas, de uma olhada no espelho. Se pudesse chutar o traseiro da pessoa responsável pela maioria de seus problemas, você ficaria sem poder sentar durante três semanas. É hora de sairmos de nosso próprio caminho.
Tudo volta. Ecos incríveis espelham nossas ações de uma forma enfática, algumas vezes até maior. Os resultados frequentemente são embaraçosos ou trágicos.
A lei dos ecos também funciona em nosso trabalho. As montanhas rochosas dentro das vidas dos outros estão prontos para ecoar as mesmas atitudes e ações que iniciamos. Quer que seus colegas de trabalho sejam amigáveis, altruístas, não façam comentários ácidos, cáusticos e nem olhem feio para você? O lugar certo para começar é com aquela pessoa que olha de volta para você do espelho do banheiro todas as manhãs.
A lei é exatamente consistente. Os filhos ecoam seus pais; alunos em uma sala de aula usualmente são ecos de seus professores. Se o que se comunica é negativo, severo, insensível e exigente... adivinha o que acontece? O eco reflete essas mesmas características, quase sem nenhuma exceção.
Recentemente li sobre uma professora que pediu a seus alunos para escreverem, em trinta segundos, nomes de pessoas que realmente odiavam. Alguns estudantes só conseguiram pensar em uma pessoa durante esse meio minuto. Outros listaram mais de catorze. O fato interessante que emergiu dessa pesquisa foi que – aquelas que odiavam mais pessoas eram os mais odiados.
A lei dos ecos. Se você quiser que os outros o julguem e condenem, comece a fazer isso. Se deseja que sejam compreensíveis, acolhedores, que permitam que você seja você mesmo – então comece a ser dessa forma.
Sorrisos trazem sorrisos. Uma atitude positiva é contagiosa como um resfriado. Infelizmente, isso também acontece com suspiros, carrancas e palavras ásperas. O que você depositar no banco de ecos, você retira de volta. Algumas vezes com juros.

Para recarregar a bateria:
Li uma historia engraçada sobre o presidente Abraham Lincoln que mostra a relação entre nossas atitudes e o efeito que elas exercem sobre quem somos. Um conselheiro de Lincoln recomendou determinada pessoa para certo  cargo no gabinete, mas Lincoln rejeitou a sugestão. Disse ele:
- Não vou com a cara desse sujeito.
- Mas, senhor – protestou o conselheiro –, ele não pode ser responsabilizado pela cara que tem.
Ao que Lincoln retrucou:
- Todo homem com mais de 40 é responsável pela própria cara.
Quem você é e como pensa também são coisas que podem ser lidas em seu rosto. Ao se olhar no espelho, se você vir uma expressão amarga, estará enxergando a expressão como certamente será tratado.
Uma das maiores descobertas que se pode fazer é que conseguimos mudar. Não importa onde você esteve ontem ou quão negativas suas atitudes foram no passado, você pode ser mais positivo  hoje. E isso faz uma diferença incrível para seu potencial e vida.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Mas... - por Daniel Luz

Na coluna "Recarregando a Bateria Humana" desta semana...

“O fracasso é realmente uma questão de presunção. As pessoas não trabalham duro porque, em sua presunção, imaginam que obterão sucesso sem fazer esforço.
A maioria das pessoas acredita que acordarão um dia e se verão ricas. Na verdade, isso está metade certo, porque eventualmente elas acordam.
Cada um de nós precisa fazer uma escolha. Vamos dormir a vida toda, evitando o fracasso a todo custo? Ou vamos acordar e perceber isto: o fracasso é simplesmente um preço que pagamos para obtermos sucesso.”
- Thomas Alva Edison (1847 – 1931) Inventor e empresário americano

Mas...

“Se você não gosta de alguma coisa, mude-a.  Se você não pode mudá-la, mude sua atitude. Não reclame.”
Maya Angelou (1928) Poeta, escritora e ativistas de direitos civis.(Pseudônimo de Marguerite Ann Johnson)

Eu tinha um sonho... Fiz planos... Mas... O destino, as circunstancias, Deus...
Estou pensando em algumas pessoas que disseram as mesmas palavras e Willem foi uma delas.
Willem queria pregar. Aos 25 anos, ele já havia vivido o suficiente para saber que sua vida era para o sacerdócio. Vendia obras de arte, ensinava línguas, negociava livros; conseguia ganhar a vida, mas não era uma vida. Sua vida era na igreja. Sua paixão estava voltada para as pessoas.
Assim sua paixão o levou para as áreas carboníferas do sul da  Bélgica. Lá, na primavera de 1879, esse holandês começou a ministrar para os mineiros simples e trabalhadores da pobre região de Borinage. Em questão de semanas, sua paixão foi testada. Um desastre na exploração das minas feriu inúmeros aldeões. Willem trabalhou o dia todo cuidando de feridos e alimentando os famintos. Ele até escavou as paredes das jazidas para ajudar seu povo.
Depois que o entulho foi limpo e os mortos enterrados, o jovem pregador ganhou lugar no coração deles. A igrejinha encheu-se de pessoas famintas de suas mensagens de amor. O jovem Willem estava fazendo o que sempre sonhou.
Mas...
Certo dia seu superior veio visitá-lo.  O estilo de vida de Willem o deixou chocado. O Jovem pregador usava um velho casaco de soldado. Suas calças eram feitas de tecido de saco, e ele vivia em uma cabana simples. Willem dava seu salário às pessoas. O oficial da igreja estava indiferente.
- Você parece mais patético que as pessoas a quem veio ensinar – Ele disse.
O oficial não concordava com nada, Essa não era a aparência adequada de um ministro religioso. Ele afastou Willem do ministério.
O jovem ficou arrasado.
Ele só queria ajudar. Ele só queria fazer algo bom. Por que o destino, as circunstâncias ou Deus não o deixavam realizar seu sonho?
O que você faz com os momentos da vida em que os “mas” aparecem?
Sua carreira ia muito bem... Mas...
A vida familiar estava perfeita... Mas...
Os negócios estavam prosperando... Mas...
Eles estavam apaixonados, cheios de planos... Mas...
Estava em plena forma física... Mas...
E Willem? Essa é outra história. A princípio, ficou magoado e irado. Permaneceu na pequena vila durante semanas, sem saber para onde se voltar. Mas então aconteceu a coisa mais estranha. Certa tarde, ele percebeu um velho mineiro curvado atrás de uma enorme carga de carvão. Surpreso com a dor e a pungência do momento, Willem colocou a mão no bolso à procura de um pedaço de papel e começou a esboçar a figura cansada. Sua primeira tentativa foi grosseira, mas depois ele tentou novamente. Ele não sabia; os aldeões não sabiam; o mundo não sabia; mas Willem, naquele momento, descobriu seu verdadeiro chamado.
Não era o hábito do clero, mas a roupa de um artista.
Não era o púlpito de pastor, mas a palheta de um pintor.
Não era o ministério de palavras, mas o de imagens. O jovem homem que o líder religioso não aceitou tornou-se um artista a quem o mundo não pôde resistir: Vincent Willem van Gogh.
Seu “mas...” tornou-se um “No entanto...”.
Quem dirá que com o seu “mas...” não ocorrerá o mesmo?
Então aproveite o dia, transforme seu “mas...” em “no entanto Deus tem algo melhor para mim”. Sua grande hora chegou.

Para recarregar a bateria:
É Comum que algo percebido como um fracasso ou revés acabe nos proporcionando uma oportunidade de levar nossas vidas a uma direção nova e plena de realizações. Semelhante ao caso de Willem, Vincent Willem van Gogh, aconteceu com James Whistler (James Abbott McNeill Whistler (10 de julho de 1834 - 17 de julho de 1903),  esperava-se que o grande retratista, seguisse a carreira militar do pai. Mas..., depois de ser reprovado numa prova de química em West Point, ele foi dispensado da academia em 1854 por uma “deficiência em química”. Trabalhou rapidamente para a Winans Locomotive Works, em Baltimore, mas não conseguiu resistir à paixão por viajar e pintar. Se não fosse por sua capacidade de transformar as adversidades em oportunidades, talvez ele nunca tivesse criado o seu quadro mais famoso, O Retrato da Mãe do Artista, mais conhecido como A Mãe de Whistler. Quando a modelo que ele tinha contratado ficou doente e não pôde posar, Whistler pediu à mãe que posasse para o quadro, que ele pintou no verso de uma tela velha. Apesar do fato de ela ter tido que ficar sentada devido à sua fragilidade, Whistler conseguiu capturar seu forte caráter protestante por meio da pose e da expressão sóbria. Esse se tornou o seu quadro mais famoso e essa imagem icônica continua a inspirar artistas, cartunistas e cineastas e já foi tema de três capas da revista New Yorker.
Moral da História: Não espere condições perfeitas para o sucesso acontecer; vá em frente e faça alguma coisa. E não aceite o fracasso – de que maneira você pode transformar um revés, um “mas...” numa oportunidade?
Eu vejo muita gente culpar algum fator externo por sua situação atual e por falta de realização. Culpam pais, professores, chefes, colegas ou cônjuges pelas mudanças inesperadas da vida. Mas culpar os outros não resolve nada. Ao contrário, só gera medo e melancolia. Destrói a criatividade e ergue paredes que afastam os outros e mantêm recursos fora da vista. Talvez o que você veja como obstáculo seja a sutil maneira de Deus redirecioná-lo para um futuro mais compensador.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Retrato de determinação - por Daniel Luz

Na coluna "Recarregando a Bateria Humana" desta semana...

“Você pode superar os obstáculos em seu caminho se for determinado, corajoso e trabalhador. Nunca receie. Seja decidido, mas nunca amargo. A amargura servirá somente para deformar sua personalidade. Não permita que ninguém o desestimule de lutar pelos objetivos que escolheu para si. Não tenha medo de ser o pioneiro, de desbravar novos campos de atividade.” - Ralph Johnson Bunche, 1903 – 1971 Premio Nobel da paz de 1940.

Retrato de determinação

“Ainda estou determinada a ser alegre e feliz em qualquer situação que possa estar, pois aprendi com a experiência que a maior parte da nossa felicidade ou tristeza depende das nossas disposições e não das circunstancias.” - Martha Washington, 1731 – 1802, a primeira das primeiras-damas dos EUA.

Sempre que penso em prosseguir com determinação, em perseguir um objetivo e alcançar vitória diante de situações insuportáveis, o nome de Wilma Rudolf  surge em minha mente.
(Martha DandridgeCustis Washington, mais comumente conhecida por Martha Washington (21 de julho de 1731 — 22 de maio de 1802) foi a esposa do 1º presidente estadunidense George Washington, e por conseguinte, a 1ª primeira-dama da nação estadunidense.
Wilma Glodean Rudolph (Clarksville, 23 de junho de 1940 — Brentwood, 12 de novembro de 1994) foi uma atleta norte-americana que, portadora de poliomielite na infância, conquistou três medalhas de ouro como velocista nos Jogos Olímpicos de Roma em 1960.)

Desde seu nascimento parecia que Wilma já tinha sofrido mais que merecia. Ela era a vigésima criança de 22 filhos nascidos de uma família afro-americana do Tennessee. Conhecida como“a criança mais doente de Clarksville”, Wilma teve sarampo, caxumba, catapora, pneumonia aguda e febre escarlate. Aos quatro anos de idade, ela contraiu poliomielite, o que deixou sua perna esquerda paralisada. Aos cinco anos, Wilma começou a usar um suporte mecânico na perna. Sua pobre saúde impediu-a de fazer o jardim da infância, então ela entrou na escola no ensino fundamental. Em sua autobiografia, Wilma explica que frequentou uma escola diferenciada, mas seu cabelo vermelho e suas marcas na pele junto com sua perna de suporte metálico a faziam sentir-se uma estranha entre os colegas. As braçadeiras de metal na perna, os olhares atentos das outras crianças do bairro, e o tratamento de seis anos, viajando de ônibus a Nashville, poderiam ter levado essa menina para uma concha criada por si mesma.
Mas Wilma recusou tudo isto.
Wilma continuou sonhando.
Ela estava determinada a não permitir que sua deficiência interrompesse o caminho de seus sonhos. Talvez sua determinação fosse gerada pela fé de sua mãe cristã que frequentemente dizia: “Querida, a coisa mais importante na vida é você acreditar nisso e continuar tentando”.
Aos onze anos, Wilma decidiu “acreditar nisso”. E por absoluta determinação e um espírito indomável para perseverar, a despeito de todas as dificuldades, ela se obrigou a aprender a caminhar sem braçadeiras de metal.
Aos doze anos, ela fez uma descoberta maravilhosa: as meninas podiam correr e pular, tambémjogar bola exatamente igual aos meninos! Sua irmã mais velha, Yvonne, era muito boa em basquete, então Wilma decidiu desafiá-la nas quadras. Ela começou a melhorar. As duas, no final das contas, foram para mesmo time da escola. Yvonne foi escalada para a seleção da escola, mas Wilma não. Mas o painão permitia que Yvonne viajasse com o time sem a irmã como acompanhante, Wilma estava frequentementena presença do treinador.
Um dia ela criou coragem para confrontar o homem com sua magnífica obsessão – seu sonho de vida. Ela revelou: “Se você me der dez minutos de seu tempo todo dia – apenas dez minutos – eu lhe darei um atleta de classe mundial”.
Ele aceitou sua oferta. O resultado da história é que a jovem Wilma finalmente ganhou uma posição titular no time de basquete; e quando terminou aquela temporada, ela decidiu tentar se classificar em um teste na equipe de pista. Que decisão!
Em sua primeira corrida, ela superou sua amiga. Depois ela superou todas as meninas em sua escola de segundo grau... depois, todas as meninas da escola do segundo grau do estado do Tennessee. Wilma Tinha apenas catorze anos, mas já era uma campeã.

Logo depois, embora ainda estivesse no segundo grau, ela foi convidada para fazer parte da equipe de pista de Tigerbelle, da Universidade Estadual do Tennessee. Ela começou um sério programa de treinamento depois das aulas e nos fins de semana. Enquanto se aperfeiçoava, continuava a ganhar corridas curtas e de revezamento de cerca de 400 metros.
Dois anos depois ela foi convidada aparticipar das eliminatórias para as Olimpíadas. Ela foi classificada e correu nos jogos de Melbourne, Austrália, em 1956. Ela ganhou uma medalha de bronze, quando sua equipe foi a terceira colocada na corrida de revezamento de 400 metros – uma vitória agridoce. Ela havia ganhado – mas decidiu que da próxima vez ela iria “conseguir o ouro”.
Eu poderia saltar quatro anos e me apressar para chegar a Roma, mas isso não faria justiça à sua história toda. Wilma percebeu que a vitória ia requerer uma quantia enorme de compromisso, sacrifício e disciplina. Para dar a si mesma “a fôrma de campeão” como uma atleta de classe mundial ela começou um programa tipo “faça você mesmo”, semelhante ao que ela havia empregado para se livrar das braçadeiras de metal. Ela não só corria às seis e às dez horas todas as manhãs,  e às três horas todas as tarde, como também frequentemente escapava do dormitório pela saída de emergência das oito às dez horas da noite e corria na pista antes da hora de dormir. Semana após semana, mês após mês, Wilma mantinha o mesmo programa extenuante... durante mais de mil e duzentos dias.
Agora estamos prontos para Roma. Quando a jovem negra, suave e elegante, com apenas 20 anos, dirigiu-se para a pista, ela estava pronta. Ela havia pagado o preço. Até aqueles oitenta mil espectadores podiam sentir o espírito da vitória. Era eletrizante. Quando começou a corrida de curta distância, um canto cadenciado começou a emergir das arquibancadas: “Wilma... Wilma... WILMA!” A multidão estava confiante. E ela, não decepcionou, ganhou.
Ela voou para a vitória fácil na corrida de 100 metros. Então, ganhou a corrida de 200 metros. E, finalmente, levou a equipe feminina dos Estados Unidos à outra final, em que alcançou o primeiro lugar no revezamento de 400 metros. Três medalhasde ouro – a primeira mulher na história a ganhar três medalhas de ouro no atletismo. Eu deveria acrescentar que cada uma das três corridas foi vencida com novo recorde mundial.
A pequena garota de deficiente de Clarksville, Tennessee, era agora uma atleta de classe mundial. Wilma Rudolph havia decidido que não poderia permitir que sua deficiência a desqualificasse; em vez disso, ela escolheu pagar o preço da vitória e “conseguir o ouro”.
Se Wilma Rudolph pôde reunir a coragem para tirar aquelas braçadeiras de suas pernas e vencer um obstáculo após outro em sua busca, estou convencido de que também podemos. Você pode!
“Mas pera aí”, você diz. “Wilma Rudolf foi apenas outra vencedora. Ela chegou em primeiro lugar! Ela foi uma daquelas pessoas que alcança o topo e as outras pessoas comemoram. Nem todo mundo que deseja voltar a caminhar consegue. Nem todo mundo que treina duro para vencer uma olimpíada consegue levar a medalha de ouro”.
Isso é verdade. Mas a parte mais importante da história não são as medalhas de Wilma. Elas simplesmente levaram a incrível vida de Wilma para os olhos do mundo. Antes quando Wilma ainda era uma criança, seu objetivo não era ganhar uma medalha de ouro ou se tornar uma lenda olímpica. Na verdade, Wilmanunca tinha ouvido falar sobre as olimpíadas até completar dezesseis anos. Antes de começar a correr, seu objetivo era simplesmente – ver se poderia caminhar. Isso era algo que os médicos diziam nunca mais ser possível para ela. E ainda assim, Wilma alcançou seu objetivo, literalmente um passo de cada vez. E ela acabou levando o ouro olímpico de bônus.
A verdadeira competição de Wilma não era com os outros corredores. Ela estava competindo consigo mesma. Ao lidar com a auto-aceitação, ela tinha uma escolha a fazer: resignar-se ou comemorar. Ela escolheu a comemoração. Wilma enxergava além de quem ela era naquele momento, conseguia ver quem ela acreditava que poderia ser – alguém que ela acreditava que Deus a tinha criado para ser. Então, ela fez o que pôde para ajudar a si mesma a continuar e a crescer naquela direção.

Para recarregar a bateria:
Assim como Wilma, a história da sua vida é escrita um dia de cada vez. Você pode estar encarando grandes desafios. Você pode lutar em desvantagens, com deficiências ou desmotivação. Você pode não ter o apoio de uma família torcendo por você como Wilma teve quando era Jovem. Mas você não está só. Existe alguém torcendo por você. Alguém que conhece você por dentro e por fora. Alguém que entende qual é o seu lugar na grande figura da vida e sabe exatamente onde a peça do quebra cabeça, que é “você”, pertence. Ele quer lhe ajudar a se enxergar através dos seus olhos. Ele quer que você saiba que você é muito mais do que apenas “o bastante”.

sexta-feira, 14 de março de 2014

McDonald’s está com 100 vagas em Sorocaba

Restaurante oferece oportunidade de trabalho como atendente.
Interessados devem enviar currículo por e-mail

O McDonald’s está com 100 vagas abertas para interessados em trabalhar como atendentes de restaurante para os períodos diurno e noturno em Sorocaba (SP).
Segundo a rede de fast food, os interessados devem ter mais de 16 anos, estar cursando ou ter concluído o ensino médio. Não é exigida experiência anterior.
Os candidatos podem enviar currículo para o e-mail talentos@somcdonalds.com.br ou diretamente nos restaurantes da cidade.
Entre os benefícios oferecidos pela empresa estão: alimentação no local, seguro de vida, assistência médica e odontológica, vale-transporte, treinamento inicial e contínuo e plano de carreira.

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segunda-feira, 10 de março de 2014

De servente de pedreiro a engenheiro

Com pai analfabeto, estudante busca crescimento profissional e pessoal

O Empresa e Sucesso não pode deixar de compartilhar essa matéria, postada pelo G1 da Globo, onde o verdadeiro sucesso está em nossa vontade de desenvolvimento.
A matéria destaca exemplos de quem começou como servente de pedreiro e se tornou engenheiro. Este é o caso de Rui Ferreira da Silva Júnior, de 32 anos: “Mudou tudo na minha vida. Foi uma caminhada e um crescimento contínuo. Tudo o que apreendi em todas as funções que exerci eu posso colocar em prática”.
Por causa do pai, que é mestre de obras, Rui visita canteiros de obra desde pequeno. No entanto, ele não pensava em trabalhar na área até voltar da Inglaterra em 2005, após quatro anos morando no exterior. “Voltei para o Brasil com a intenção de regularizar meu visto e voltar para lá. Mas conversei com meus pais e resolvi ficar. Primeiro, fiz o supletivo para terminar o terceiro ano. Gostava de arquitetura, mas acabei optando pela engenharia porque tem mais exatas”, conta.
Assim que contou ao pai que queria prestar vestibular para engenharia, Rui, então com 26 anos, conseguiu o emprego como servente em uma obra. “Ele me disse que, se eu ia fazer engenharia, tinha que trabalhar em obra. Foi quando comecei a carregar saco de cimento. Sabia que não tinha me profissionalizado, então, encarava a profissão de servente como qualquer outra”, afirma.
Rui concluiu a graduação em 2012. No final do ano passado, após trabalhar 6 anos em canteiro de obras, ele pediu demissão para seguir na área que mais se identifica: projeto estrutural. “É bem complicado, mas foi minha decisão. Agora não tenho mais carteira assinada e nem recebo mensalmente, passei a ser um profissional liberal. Vai ser um período conturbado, estou em processo de adaptação, mas é o que eu gosto”, ressaltou.
O engenheiro também não parou de estudar. Atualmente, ele cursa uma pós-graduação de estruturas em geral. “Vi o quanto é importante o estudo. Nunca é demais, é um processo. A gente sempre está crescendo”, diz.

Leia a matéria completa que ainda mostra a vida de Cleomar Rosário Vieira de 34 anos.

Fonte: G1 da Globo

A refinada arte de ouvir - por Daniel Luz

Na coluna "Recarregando a Bateria Humana" desta semana...

“Deus nos deu não apenas dois ouvidos em uma boca, mas também o potencial de aprender. Quanto mais ouvimos e aprendemos, mais capazes ficamos de compreender o potencial que nos foi legado.”
- John Marks Templeton, 1912 -2008 Investidor e filantropo americano.

A refinada arte de ouvir

“Seja rápido ao escutar, lento ao falar” 
Palavras de Tiago, um dos discípulos de Jesus. Cerca de 40-50 d.C. (Tiago 1.19)

John Maxwell (Dr. John Calvin Maxwell, autor, palestrante e pastor evangélico, com mais de 12 milhões de livros vendidos) conta uma encantadora história de uma senhora de 89 anos que tinha problemas de audição. Ela foi se consultar com um médico e, ao terminar a consulta, ele disse a ela: “Existe agora uma técnica que pode corrigir seu problema auditivo. Para quando a senhora gostaria de marcar a operação?”.
“Não vai haver nenhuma operação porque não quero corrigir minha audição”, respondeu a mulher. “Estou com 89 anos e já ouvi o suficiente!”

Em qualquer idade, existem momentos em que podemos pensar  “Eu já ouvi o suficiente e não quero ouvir mais nada”. Karl Menninger, psiquiatra americano, acreditava que “Os amigos que nos escutam são aqueles a quem procuramos e de quem queremos ficar perto”.  Se um relacionamento é importante para nós, é sensato lembrar que a diferença entre alguém se sentir á vontade conosco ou nos evitar depende da nossa disposição de ouvir.
Dr. Paul Tournier, o eminente psiquiatra e autor suíço, referiu-se da seguinte maneira a essa necessidade universal. “É impossível”, disse ele, “enfatizar demais a imensa necessidade que os seres humanos têm de serem ouvidos, de serem levados a sério, de serem compreendidos. Ninguém pode se desenvolver livremente neste mundo e sentir-se realizado sem ser totalmente compreendido pelo menos por uma pessoa... Preste atenção às conversas que acontece no mundo, tanto entre os países quanto entre casais. Elas são, em sua maior parte, diálogos entre surdos”.
Suas palavras me condenaram. Elas geralmente fazem isso..., mas essas me acertaram profundamente. Porque alcançaram uma área de fraqueza em minha própria vida. Não uma fraqueza visível; mas uma muito bem escondida. Mas há algum tempo comecei a perceber que precisava aprender a dominar uma matéria muito mais difícil do que falar..., que exige uma habilidade enorme.
Ouvir.
Não estou dizendo somente escutar. Ficar sorrindo e consentindo enquanto a boca de alguém se move. Meramente ficar quieto até que chegue a “sua vez” de dizer algo. Todos nós somos bons nesse jogo – jogado na vida social,
Diálogos de surdos! Os sons saem das cordas vocais: ruídos guturais são transformados em palavras por línguas e lábios. Mas tão pouco se ouve – quero dizer, realmente se ouve. Como Samuel Butler, eminente poeta e catedrático inglês, disse uma vez: “São necessárias duas pessoas para dizer algo – a que fala e a que ouve. Uma é tão importante quanto a outra”.
Li sobre um homem que desceu do metrô de Washington, D.C., na estação L’Enfant Plaza, e pôs-se junto à parede, perto de uma lixeira. Ele vestia uma camiseta de mangas longas, calça jeans, e um boné do time de beisebol Washington National. Tirou um violino de um estojo comum, deixou o estojo aberto no chão, pôs dentro dele alguns dólares e começou a tocar.
O trânsito matinal de pedestres era pesado, e muitos se apressavam para o trabalho; provavelmente funcionários do governo. L’Enfante Plaza fica no meio de Washington federal. A maioria das pessoas eram burocratas: consultores, gerentes de projetos e especialistas.
Durante 43 minutos, ele tocou seis peças clássicas. Nesse breve tempo, 1097 pessoas passaram por ele. A sua música não foi notada; poucos pararam. O trabalho e o dia estavam-lhes à mente. Preocupações com tarefas, desafios ou oportunidades têm um modo de ocupar-nos o foco.
Algumas das pessoas podem ter apreciado por um curto instante o som preciso e perfeito do violino. Algumas devem ter-se irritado ou pensado: Por que este cara não arranja um trabalho de verdade, como todo mundo? Outros podem ter tido a rápida ideia de que este rapaz poderia ser realmente bom – caso se dedicasse um pouco a isto.
O Violinista parado junto à parede nua, enquanto centenas de pessoas passavam por ali, era Joshua Bell, de 39 anos, um dos músicos clássicos mais admirados do mundo, tocando algumas das mais refinadas peças já compostas, num Stradivarius de 3,5 milhões de dólares.
Gene Weingarten, o premiado jornalista do Washington Post, comentou: “Joshua Bell rotineiramente enche as salas de concertos em todo mundo. Mas quando transeuntes da hora do rush têm a oportunidade de ouvi-lo de graça, sequer fazem uma pausa para escutá-lo”.
O jornal Washington Post estava fazendo uma experiência, cujo tema era percepção e prioridades. (Gene Weingarten: “Pearls Before Breakfast”,Washington Post, 8 de abril, 2007, p. W10)

Para recarregar a bateria:
A preocupação diária e a nossa escolha em não ouvir aqueles à nossa volta podem fazer com que deixemos passar algumas pessoas – e oportunidades – especiais. O perigo de não ouvir pode estar na possibilidade de não atentar para algo crucial. Podemos não perceber uma ideia brilhante, não perceber um novo e maravilhoso talento, ou deixar escapar a solução que procurávamos.
Em que conversa fingíamos estar envolvidos, enquanto nos preocupávamos com os próprios pensamentos? Que momentos escolhemos ignorar, quando por um breve instante, poderíamos ter ganhado uma tremenda inspiração, ou descoberto uma pessoa? O que perdemos de nossos filhos, cônjuges, subordinados, chefes, ou amigos, por não estarmos ouvindo? Estar no topo pode levar-nos a não pensar em mais nada além de nós mesmos.
Há algum tempo assistia a um documentário sobre Paul Potts e como ele foi descoberto, fiquei emocionado. O documentário relatava que o programa de televisão “Britain’s Got Talent” estava procurando por alguém para representar a rainha no Royal Variety Performance. O vencedor receberia 250 mil libras.
Paul Potts (http://www.youtube.com/watch?v=iS-F0ZfSEUA),  um vendedor de celular no país de Gales, pisou humildemente no palco, usando um terno barato, um corte de cabelo ruim, e pouca expressão facial. Seu físico baixo e acima do peso causaram reações iniciais negativas na audiência. Simon Cowell, o jurado notoriamente crítico, e o imenso auditório olharam para o ousado candidato e, rapidamente, analisaram-no como um pretendente sem chance. Ninguém espera uma performance de qualidade.
Paul Potts havia passado por muitos problemas de saúde. Um apêndice supurado, um grande tumor na glândula suprarrenal, e uma clavícula quebrada numa queda de bicicleta – quando ia para o trabalho – fazia parte de sua maré de má sorte.
Fitando os olhos dos jurados, ele começou a cantar “Nessum Dorma”, tornada famosa por Luciano Pavarotti. A voz parecia surreal. O diapasão era perfeita. Imediatamente, todos passaram a escutar. O queixo de Simon Cowell caiu, os outros jurados olhavam abismados, e as lágrimas rolaram pela face deles. Seus corações achavam-se pasmos e profundamente comovidos.
Potts recebeu a ovação de um auditório de 2000 pessoas, que o aplaudiu de pé, no Cardiff’s Millennium Center, e o elogio do júri, que incluía o ex-editor de tabloide, Piers Morgan, e a atriz Amanda Holden.
Potts relatou: “Ouvi dizer que alguns dos ouvintes desfizeram-se em lágrimas, e que Amanda diz que os cabelos de sua nuca se se arrepiam quando ela se lembra”.
Algumas semanas mais tarde, diante de 13 milhões de espectadores, ele parecia um pouco diferente. As pessoas disseram que passaram a ver e ouvir Paul Potts com olhos e ouvidos diferentes. Agora, enxergam-no além da aparência, roupa ou corte de cabelo, etc., e ouvem apenas a ele. Ele roubou a cena, e naquela noite ganhou todo dinheiro. Sua vida foi para sempre mudada.
Quantos Paul Potts existem por aí? Demasiadamente rápido, analisamos as pessoas por sua estatura, vestimenta, raça ou renda.
Estamos ouvindo aqueles á nossa volta? As pessoas geralmente se comunicam sem palavras. Os membros de nossa família sinalizam o tempo todo. Nossos subordinados, chefes, colegas de trabalho, professores e alunos acham-se continuamente em comunicação.
Ouvir significa ler a linguagem corporal, escutar as palavras e os tons da voz, e usar a intuição. Todos nós possuímos um “terceiro ouvido”, que escuta a comunicação, concentrando-se em mais que simplesmente palavras. Se formos cuidadosos no prestar atenção entenderemos com grande acurácia o que os outros estão realmente dizendo, ou tentando dizer.
Dois ouvidos. Dois olhos e somente uma boca. Talvez isso nos mostre alguma coisa. Eu desafio você a tentar, junto comigo, ser um ouvinte melhor. Com seu cônjuge. Seus amigos. Seus filhos. Seu chefe. Seu Professor. Seus alunos, enfim...  Todo aquele que precisar de atenção.


quinta-feira, 6 de março de 2014

Palestras Gratuitas para o desenvolvimento profissional

O grupo HelpNet convida a todos para o primeiro encontro de 2014

No primeiro encontro de 2014 o grupo HelpNet conta com a presença do palestrante Mardone Paz com a palestra ”A motivação como fator de competitividade no mercado atual”.
O desafio do encontro será de Silas Emanuel, palestrante Junior, o HelpNet oferece oportunidade para quem nunca se apresentou em uma palestra e busca oportunidade para expor-se, buscando desenvolvimento pessoal. Para assistir a palestra basta inscrever-se pelo e-mail helpnetsor@hotmail.com e se você busca um desafio é só pedir para ser um Palestrante Junior e venha compartilhar seus conhecimentos. (Curta a página do HelpNet e acompanhe nossas atividades)

A data do encontro é no dia 28 de Março as 19:00. Na rua Caramuru 257, Vila Leão em Sorocaba, na RH Trainning, a entrada é gratuita.


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